sexta-feira, 30 de março de 2012

NOTA DA SUBSEDE DA APEOESP DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SOBRE PUBLICAÇÃO DO JORNAL DIÁRIO DO GRANDE ABC COM O TÍTULO: “PROFESSORA FAZ PREGAÇÃO EM AULA E ESTUDANTE SOFRE BULLING”


É com grande preocupação que a Subsede da APEOESP de São Bernardo do Campo, tomou conhecimento pelo jornal acima citado da suposta denúncia contra a conduta profissional adotada pela professora Roseli Tadeu Tavares de Santana da Escola Estadual Antonio Caputo, que estaria supostamente fazendo pregação religiosa ao invés de ministrar os conteúdos do seu plano de ensino. Segundo o Jornal como “resultado da pregação religiosa um aluno da 2ª série do Ensino Médio estaria sofrendo bulling e intolerância religiosa, já que seu pai é sacerdote de cultos afros”.
Em primeiro lugar, queremos esclarecer que nosso Sindicato tem um projeto não só de combate ao racismo e a qualquer tipo de intolerância e discriminação; como também de resgate das raízes culturais e da identidade africana, enriquecedora da cultura brasileira. Por outro lado, temos um projeto de combate ao bulling, essa violência que tem fincado raízes no interior das nossas escolas, causando danos irreparáveis a nossa juventude e as famílias.
Estranhamos esta denúncia, pois a Escola Antonio Caputo é uma das principais referências no trabalho de resgate da cultura afro-brasileira, sintonizada com o que determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no seu Art. 26-A: “Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena”. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008). Realizando no mês de novembro simpósios palestras, exibições de filmes e apresentações culturais com a referida temática. Estranhamos mais ainda o fato do Jornal publicar apenas uma versão sem ouvir o outro lado.
Nesse sentido, fomos até a escola e nos reunimos com a direção a referida professora, quando fomos informados de que a professora está trabalhando o currículos oficial com as apostilas enviadas pelo governo, cujo Caderno de História da 2ª Série do Ensino Médio aborda a temática do Renascimento e das Reformas Religiosas, no qual são transcritas diversas passagens bíblicas. Além disso, segundo a professora ela está agora entrando no tema da relação entre diferentes culturas, no sentido de contextualizar e levar os alunos a formarem seus pontos de vista sobre os temas abordados.
Sugerimos que a escola procure recompor a relação com a família e desenvolva debates com o corpo docente e discente, com  a comunidade e Conselho de Escola, no sentido de politizar,  esclarecer  e desfazer esse grande mal entendido, convertendo esse episódio em aprendizagem para todos. Colocamos o sindicato a disposição para ajudar no que for possível e o nosso departamento jurídico a disposição da Professora caso seja necessário.
De nossa parte, conscientes de que a escola é por excelência o espaço do diálogo e do contraditório; fatores que contribuem para o engrandecimento de todos os sujeitos envolvidos. Esperamos aprender muito com esse episódio e que possamos superar os aspectos negativos e os eventuais traumas provocados no referido jovem, para que consigamos atingir a finalidade máxima do encontro da aprendizagem e do ensino que é o pleno desenvolvimento cognitivo dos nossos estudantes.
28 de março de 2012



COORDENAÇÃO DA APEOESP DE SÃO BERNARDO DO CAMPO






terça-feira, 27 de março de 2012

Secretária de Educação afirma que não poderá cumprir a lei da Jornada.


Região precisa de 2.000 educadores


terça-feira, 6 de março de 2012 7:00


Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC


Lei federal determina que o professor dedique um terço (cerca de 33%) da jornada de trabalho - de 40 horas semanais - ao planejamento das aulas, mas o Grande ABC está longe de cumpri-la. Em média, os educadores da região usam 20% da jornada para atividades extraclasse. Para estar em dia com a Lei Nacional do Piso Salarial do Magistério, seria necessário contratar pelo menos 2.000 educadores na rede municipal.
Em São Bernardo, a secretária de Educação, Cleuza Repulho, acredita haver necessidade de recrutar cerca de 1.000 professores, um terço a mais do que os profissionais existentes na rede hoje. Atualmente, os educadores do município utilizam 22% da jornada em atividades extraclasse.
Segundo a secretária de Educação de Santo André, Cleide Bochixio, além de mais 700 educadores, o orçamento da Pasta teria de ser totalmente reformulado. "Talvez teríamos até de eliminar programas", destaca. Para a professora, o Ministério da Educação teria responsabilidade de auxiliar os municípios com os custos dessa mudança.
Em Diadema, 20% da jornada são utilizados para aperfeiçoamento. De acordo com a secretária de Educação do município, Lucia Couto, a rede precisa de mais 220 educadores, o que geraria impacto de R$ 2,5 milhões no orçamento da Pasta. "Nossa ideia é estabelecer essa nova jornada até meados de 2014", comenta.
A Prefeitura de Mauá informou que os docentes utilizam entre 10% a 25% da carga horária obrigatória para planejamento. O impacto da mudança está sendo estudado. São Caetano limitou-se a dizer que o departamento jurídico estuda a lei para implementá-la. O mesmo acontece em Ribeirão Pires. Rio Grande da Serra não retornou.
Segundo o presidente do Sinpro ABC (Sindicato dos Professores do ABC), José Jorge Maggio, o tempo usado para atividade extraclasse na rede particular está na casa de 5%, enquanto que na rede Sesi é 15%. "O professor precisa de mais tempo para corrigir prova e se capacitar", considera.
UNDIME
A Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) pede que seja estabelecido período de transição de até três anos para a implantação da novidade em toda a rede de ensino nacional. A expectativa é de que o parecer saia ainda neste mês.
Creche Gonzaguinha recebe melhorias
A Prefeitura de Santo André entregou ontem a reforma e revitalização da creche Gonzaguinha, localizada no Parque Erasmo. A ação faz parte de projeto que prevê três entregas de unidades, que receberam melhorias ou foram construídas, por semana, até o mês de abril.
A unidade localizada na esquina das ruas Cajobi e Ipanema é uma das creches mais antigas da rede, construída há mais de 20 anos. Foi inicialmente projetada para receber crianças com idade acima de 4 anos, mas agora atenderá 154 alunos de zero a 3 anos.
Com investimento de R$ 955.275,42, o espaço ganhou lactário (área utilizada para a preparação das mamadeiras), fraldário, solário (onde crianças e bebês tomam banho de sol) e parquinho apropriado, com brinquedos e piso emborrachado.
Segundo a secretária de Educação, Cleide Bochixio, foram criadas dez creches desde 2009. Atualmente a rede conta com 31 unidades. "Além de ampliar o atendimento, queremos trazer qualidade para o ambiente de aprendizado", destaca.
Maioria das cidades paga mais que o piso nacional
A Lei Nacional do Piso Salarial do Magistério Público também estabelece piso salarial de R$ 1.451 por jornada de 40 horas semanais para docentes em todo o País. A novidade, que representa reajuste de 22%, só trouxe impacto para Ribeirão Pires, onde o professor formado em Ensino Superior tem salário de R$ 1.424,98. Com a determinação, estima-se gasto extra de R$ 2.563.452,22.
Os demais municípios informaram já pagar salários acima do piso nacional para profissionais graduados por jornada de 40 horas semanais. Em Santo André, o piso é de R$ 2.600, enquanto que em São Bernardo os profissionais recebem R$ 2.400. Já Diadema paga R$ 2.868 e, em São Caetano, os educadores recebem R$ 1737,66 por 100 aulas por mês. Em Mauá, o professor graduado no Ensino Superior recebe R$ 2.200 por jornada de 40 horas semanais.
Na rede estadual, os educadores recebem R$ 1.894,12 por 40 horas semanais trabalhadas


segunda-feira, 26 de março de 2012

Várias educadoras da rede municipal participaram de reunião na APEOESP.





A reunião aconteceu no dia 29 de fevereiro de 2012, onde debateu a seguinte pauta:



1- implementação da lei do piso ;



2- Medidas judiciais de interesse dos professores municipais;



3- assédio moral;



4- debate sobre o estatuto do magistério.



Nessa reunião, os diretores do sindicato deram retorno da audiência realizada com a secretária municipal de Educação Cleuza Repulho.



Abaixo reproduzimos síntese dos principais problemas que os professores estão sofrendo ao longo dos anos.



Nesse manifesto, constata-se a prática do assédio moral e flagrante desrespeito legal para com esse conjunto de educadores.



Por último, os diretores do sindicato ficaram de articular reuniões de caráter político/sindical, bem como usar da tribuna para denunciar esse estado de opressão a que estão submetidos inúmeros educadores da rede pública municipal.



Do ponto de vista jurídico, a advogada vai tratar todos os casos com suas particularidades e estudar ações de natureza coletiva.



Secretaria dos trabalhos apeoesp-sbc

Principais problemas que os professores de 40h têm enfrentando na rede de São Bernardo do Campo.


Inicialmente, achamos importante compartilhar uma impressão pessoal quanto ao concurso e o ingresso nesta rede.
 “Quando li o edital para este concurso, fiquei feliz e me senti esperançosa em relação ao espaço que a Educação estava ganhando em São Bernardo. Dedicação exclusiva, com um salário razoável que eu ganharia para trabalhar dignamente com os meus alunos, podendo, literalmente, me dedicar a eles, planejando, pesquisando e organizando os documentos necessários para balizar o desenvolvimento e propor novas estratégias de ensino mediante às situações observadas. Alguns colegas torceram o nariz: “mas como é que vou dobrar período?!”. Na minha cabeça, com tantas leituras sobre educação, tanta discussão, eu tinha claro o seguinte: a ideia não é acumular; a ideia é fazer o melhor, dedicar o melhor do seu tempo produtivo para fazer aquele grupo de 25 ou 30 crianças avançar. Porém, quando ingressei na rede, me senti enganada. Além de planejar para a minha classe, tive que planejar para o Programa de Apoio à Aprendizagem, com um grupo super difícil, sob uma proposta extremamente desgastante, para o Grupo de Estudos, para a minha classe – que por ser heterogênea, eu propunha atividades diferenciadas para possibilitar que todos os alunos avançassem – e, eventualmente (no meu caso, pois estava com PAA), substituir. Quando, em reunião pedagógica, apontei as dificuldades que encontrava, a OP disparou a frase que, pra mim, soou como desumana, como que vindo de uma pessoa que nunca trabalhou, leu ou sequer ouviu falar sobre o que é uma sala de aula: “mas você tem 2h de HTPL e mais 2h de planejamento para o PAA. Dá pra planejar, é só você se organizar”. A partir daquele momento, juntando tudo o que eu já tinha vivido na rede durante aqueles poucos meses, desacreditei totalmente que esta Secretaria deseja de fato oferecer Educação de qualidade as suas crianças.”

Agora, vamos aos problemas:

A rede insiste, por meio do senhor Fernando Mendes, dizer que só cumprirá a “Lei do 1/3” quando puder oferecer este “benefício” a todos os professores, de qualquer carga horária. Entendemos que o cumprimento desta Lei é importante para todos os docentes, porém, a Lei fala especificamente sobre os professores de 40h. Além disso, querendo ser “justa” com os demais colegas, a rede se posiciona de modo “injusto” conosco, uma vez que o colega de 30h, por exemplo, pode fazer o planejamento para apenas uma classe, ainda que seja em sua casa. Quando este “dobra período”, ele ganha pelas duas classes que assume. Nós de 40h, não temos tanto tempo assim pra planejar em casa, uma vez que nos dedicamos 35h aos alunos da rede. Além disso, somos obrigados a fazer vários planejamentos (da nossa classe, PAA, Grupo de Estudo, substituições e Professor Parceiro) e ganhar por um só, porque não chega nem a ser o salário de um professor de 30h mais ½. Nossa estimada Secretária Cleuza Repulho, a qual respeitamos, já parou para pensar sobre esta situação? É de seu conhecimento que essas coisas têm acontecido em sua rede? Qual é a sua sincera opinião quanto a isso?

No ano passado, quando aconteciam as substituições fora da escola, colegas eram deslocados de suas escolas para substituírem em outras bem distantes da sua. Sabemos de muitos casos de professores que estavam na região da Paulicéa, por exemplo, que precisaram ir para o Planalto, Jardim Calux, tendo que tomar 2 ônibus, além dos quais já havia tomado para chegar a sua escola. Quando alguns questionaram, foram AMEAÇADOS por pessoas da Movimentação quanto ao Estágio Probatório. A Secretaria tem conhecimento de que não recebemos nem a passagem para chegarmos em nossas escolas? Por acaso vocês têm noção do que é assumir a sua própria classe sem pique nem estrutura física e/ou psicológica, porque o professor estava vivendo uma “aventura” com outros alunos, de outros lugares, gastando do seu bolso, inclusive para comer? Existe entre as pessoas que trabalham nesta Secretaria (no setor de Movimentação, por exemplo) alguém que seja humano o bastante para compreender que o professor “reclama” porque é uma situação extremamente desgastante e absurda, e não porque ele é um preguiçoso e não pensa nos alunos? Até por que, quem vocês pensam que enganam, quando dizem que o professor de 40h é obrigado a substituir no contraturno, “a bem do aluno”, já que ele só assumirá a classe para contê-los dentro de uma sala, para que os pais não procurem a imprensa pra dizer que o filho foi dispensado? O trabalho pedagógico com aquelas crianças naquele dia – e dos alunos daquele professor, pois este tem a sua própria classe – está seguramente perdido.

Antes do nosso concurso, a rede oferecia o PAA aos professores que quisessem ampliar a jornada. Muitos se interessavam, tanto pela proposta quanto pela possibilidade de ganhar um pouco mais, às vezes, por uma necessidade pontual. Porém, a rede preferiu OBRIGAR professores que não querem assumir tal projeto, pois, assim, não deveriam pagar a mais por isso. E os alunos? E os professores da própria rede – alguns até tiveram formação específica – que já contavam com a possibilidade de aumentar a renda? Percebem quantas pessoas foram prejudicadas por esta determinação mesquinha?

É do conhecimento da Secretaria que as diretoras já estão se organizando para começar o PAA, os Grupos de Estudos e as Parcerias após o Carnaval?

Há também os professores da EJA que, por serem de 40h, são discriminados em suas UEs. Os professores que são apenas da EJA têm direito à “horas de projeto”, nas quais eles podem planejar as suas atividades. Porém, como essas horas devem ser cumpridas das 18h às 19h, os professores de 40h não têm direito a elas, já que este é o seu horário de “janta”, uma vez que devem ficar “à disposição do Ensino Fundamental”, empurrados para o PAA, Professor Parceiro, substituições e Grupos de Estudo. A Secretaria não entende que está sendo INJUSTA com esses professores? Eles planejarão tudo isso a que horas? Nas suas manhãs? Em 2h de HTPL?

Nas escolas, os professores de 40h são empurrados para fazer de tudo um pouco, como servir café, pintar parede, separar materiais, auxiliar alunos de inclusão... Isso, para nós, é assédio moral, uma vez que a equipe gestora das escolas não está nos pedindo um favor, está nos MANDANDO fazer coisas, já que estamos À TOA, sem alunos. Para nós, isso também se configura como desvio de função, mas a Secretaria nos responde, dizendo que estas são “FUNÇÕES CORRELATAS AO CARGO”. Quem aí na Secretaria já foi professor? Vocês acham mesmo que nós ficamos à toa quando estamos sem alunos. Lamento, mas em nossa formação aprendemos que não devemos preparar relatórios, fazer planejamentos, corrigir atividades dentro da sala de aula, junto com os nossos alunos. Eles merecem a nossa total atenção, ou não? Além disso, não nos formamos para entrar na sala e improvisar a aula daquele dia. Vocês sabiam que muitos de nós fazemos isso? Pois é, temos vida fora da escola. A dedicação exclusiva, que é algo que apreciamos, é de apenas 40h e não de 168h, como alguns daí da Secretaria gostariam.

Outra coisa, vocês pagam estagiários e auxiliares de educação para trabalharem com inclusão. Por que nós, que temos nossa classe, somos OBRIGADOS a acompanhar as inclusões no contraturno?

Ficamos nas escolas, às vezes até por 14h seguidas (em dias de HTPC) e, além de não ganharmos o suficiente para nos alimentarmos adequadamente (vale-alimentação em torno de R$ 90), não temos nem água gelada, ou ao menos fresca, para beber. Quando propomos às nossas diretoras que os professores façam um rateio para comprar um bebedouro (que nem deveria vir de nós), elas nos respondem “é proibido ter bebedouros nas escolas”. Vocês sabiam que elas nos respondem isso? Somos obrigados a abrir uma torneira de uma pia suja, que as crianças já cuspiram e lavaram ferimentos, para encher uma garrafinha com água quente? É assim na secretaria também?

A rede gasta uma fortuna para oferecer cursos – que, aliás, são muito bons –, todos fora do horário de serviço. Mas esses cursos só irão contribuir para o enriquecimento da nossa prática em sala de aula; logo, por que temos que dispor do nosso tempo livre, com as nossas famílias, nossas coisas, nossos hobbies, para fazermos uma formação que interessa mais à Secretaria, que ficará com todo mérito, do que a nós, que nem uma gratificação por eles receberemos? Além disso, teremos que gastar com passagem e alimentação do nosso bolso. Quando questionamos o senhor Fernando Mendes sobre a nossa situação específica de 40h, novamente ele respondeu que, se os de 40h puderem fazer cursos dentro das 10h que, por Lei seria de formação, todos os outros também teriam esse direito e, já que não dá pra todos, não dá pra nenhum. Também queremos que todos os colegas possam ter direito a isso, é bom pra Educação de São Bernardo, não é favor para o professor; mas, insistimos, é justo, então, sobrecarregar o professor de 40h? A Secretaria sabe que, entre os colegas da rede, fomos apelidados de “os faxineiros da educação”? É lógico que não desmerecemos a função do pessoal de apoio, pelo contrário, eles merecem muito mais respeito de todos nós, mas no edital do concurso não dizia que seríamos “faz-tudo” ou “quebra-galho”. É muita desvalorização. Além disso, cabe ressaltar que o período de 1/3 não é só para formação, mas para o planejamento das atividades, a elaboração de relatórios e correção de avaliações e atividades.

As professoras substitutas, enfim, não assumiram salas este ano. Porém, elas ficam “à toa” em laboratórios de Informática, enquanto os professores de 40h, que assumiram classe, fazem Professor Parceiro e auxiliam alunos com dificuldade e de inclusão. O que a Secretaria pensa a respeito? Vocês querem ser justos, certo? Estão mesmo sendo justos conosco?

Achamos louvável a iniciativa de discutir democraticamente como a rede de São Bernardo implementará o 1/3 de carga horária sem aluno. Porém, entendemos que isto não pode ser um pretexto para permanecer USANDO (sim, nos sentimos USADOS) os professores de 40h para fazerem de tudo na escola enquanto se discute a implementação. Queremos que, de imediato, a Secretaria envie uma rede às escolas, comunicando aos diretores que não assumiremos PAA, nem Parceria, nem Grupo de Estudo, sendo que, somente numa necessidade extrema (quando a professora substituta já estiver substituindo e não houver outra substituta disponível em escolas da região – pois essa é a função delas), faremos alguma substituição – o que deve ser indispensavelmente eventual.

Vocês estão recebendo um grupo de professores neste concurso que é muito bom. A rede de São Bernardo do Campo tem tudo para ser uma rede de referência na Educação. Mas os professores estão desgastados, desmotivados e desvalorizados. E não é por causa de salário não. Muita coisa pode ser resolvida já, mesmo sem colocar a mão no bolso. Todos os professores, os quais temos conhecimento, pensam em sair da rede e ir pra redes “melhores”. Vocês acham normal uma rede ter um número tão elevado de exonerações? E vocês acham que podem oferecer uma Educação de qualidade com tanta rotatividade?

Poderíamos assinar esta carta, apresentando uma grande lista com nomes de professores e as respectivas escolas nas quais trabalham, mas, infelizmente, a prática da perseguição é muito presente nas UEs deste município. Vocês sabiam disso?

Entendemos que, por ser uma Lei que está em vigor desde 2009 (e o vosso concurso para professores de 40h teve o edital divulgado em 2010), poderíamos exigir o cumprimento da mesma. Mas estamos apelando para o bom senso e para a ratificação de um compromisso que vocês assumiram com a sociedade, ao se colocarem à frente da Secretaria de Educação. Pedimos esperançosos, que vocês possam refletir sobre essas questões e, de forma imediata, nos abster da obrigação de ficarmos com tantos alunos, em situações tão distintas, por tantas horas no dia. Pensem que boas condições de trabalho também refletem em melhores índices que medem a qualidade da Educação brasileira.

Certos da compreensão e do compromisso com a classe do Magistério Municipal.

Atenciosamente,
professores 40 horas


Agora é Lei!

A Lei Estadual 10.858 de 2001, que garante o direito a meia entrada aos docentes da rede estadual de ensino, foi alterada pelo projeto de Giannazi, que incluiu também os professores das redes municipais que até então não tinham o mesmo direito.



Agora é Lei!

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou por unanimidade, no último dia 21 de março, a derrubada do veto ao PL 178 de 2007, de autoria do professor e deputado Carlos Giannazi (PSOL), que garante o direito ao pagamento a meia entrada em cinemas, teatros e espetáculos musicais para os professores das redes municipais do estado de São Paulo.

A Lei Estadual 10.858 de 2001, que garante o direito a meia entrada aos docentes da rede estadual de ensino, foi alterada pelo projeto de Giannazi, que incluiu também os professores das redes municipais que até então não tinham o mesmo direito.

“Os professores das redes municipais devem ter oportunidades de acessar os bens culturais como cinema, teatro e espetáculos musicais para que possam aprimorar o conhecimento, a sensibilidade e o desenvolvimento cultural e artístico de si mesmos e dos seus alunos. A aprovação desse projeto é uma forma de compensar os baixos salários pagos ao magistério público, que fica impossibilitado de freqüentar os espaços de cultura”, disse Giannazi, que além de deputado é diretor da rede municipal de ensino da cidade de São Paulo.

Quando era vereador na Câmara Municipal da capital, Giannazi aprovou dois projetos com o mesmo teor que foram vetados pela ex-prefeita Marta Suplicy, em 2003, e posteriormente pelo ex-prefeito José Serra, no ano de 2005.

Já como deputado estadual em 2007, Giannazi não desistiu desse objetivo e aprovou novamente o projeto na Assembleia Legislativa, mas de novo recebeu veto do então governador Serra. No retorno do veto à ALESP, o parlamentar conseguiu derrubá-lo e agora todos os professores das redes municipais do estado de São Paulo pagarão meia entrada em cinemas, teatros e espetáculos artísticos.

Agora é lei!

Educadores de São Bernardo devem exigir o cumprimento dessa importante lei estadual.

Atenciosamente,
 
Coordenação da APEOESP-SBC

COMUNICADO DA SUBSEDE SÃO BERNARDO DO CAMPO ÀOS NOSSOS


COMUNICADO DA SUBSEDE   DE SÃO BERNARDO DO CAMPO ÀOS NOSSOS ASSOCIADOS  DA REDE  MUNICIPAL

Em reunião realizada com a Secretaria Municipal de Educação no mês de fevereiro a Subsede da APEOESP reivindicou e foi atendida na concessão de Abono de Ponto por parte da Prefeitura. Nossa reivindicação era dois representantes por escola, porém a referida secretaria liberou apenas um professor, de acordo com a Rede nº 34 de 1º de março de 2012.
A primeira reunião do ano foi marcada para o dia 06 de março a partir das 9 horas. O abono corresponde a 10 horas de trabalho. Nesse sentido, mesmo diante do curto espaço de tempo decidimos manter essa primeira atividade com os professores da Rede Municipal de SBC, para discutir a pauta dos professores que atuam no magistério municipal.
Portanto amanhã dia 06 de março estaremos realizando essa atividade e os professores, nossos associados presentes terão a dispensa de ponto. Essa medida é uma conquista da categoria e do movimento sindical que a exemplo dos educadores do estado vem usufruindo desse expediente.
Quem luta conquista;junte-se a nós.




Aldo Santos                                                                        Judite Arcanjo de Souza
Coordenador da Subsede                                                                       Secretária Geral

...Calendário para atividades sindicais com dispensa de ponto.


De: Vanessa Cervelin
Enviada em: segunda-feira, 5 de março de 2012 14:00
Para: aldosantos@terra.com.br
Assunto: ENC: Rede 34.2012 - GSE

Boa Tarde!

Encaminho, conforme solicitação.

Atenciosamente,

Vanessa Cervelin
Departamento de Controle Orçamentário e de Administração do Quadro do Magistério
SE-3
( 4336-7665
P Nosso compromisso é ambiental. Pense antes de imprimir. A natureza agradece.

De: Redes [mailto:redes@saobernardo.sp.gov.br]
Para: Redes
Assunto: Rede 34.2012 - GSE


PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

REDE Nº. 34/2012 – GSE
PARA TODAS AS UNIDADES ESCOLARES DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO



A TODOS OS FUNCIONÁRIOS DE UNIDADES ESCOLARES


Informamos a seguir, calendário para atividades sindicais com dispensa de ponto.
·         6/3/2012 – Reunião com Representantes de Escola;
·         12/6/2012 – Reunião com Representantes de Escola;
·         16/8/2012 – Reunião com Representantes de Escola;
·         21/9/2012 – Encontro Regional;
·         28, 29 e 30/11/2012 -> V Conferência Estatual da educação.

Ressaltamos que deve comparecer apenas um representante por Unidade Escolar e o mesmo deverá obrigatoriamente ser associado à APEOESP.

Para comprovação da dispensa, o funcionário deverá encaminha junto com a folha de frequência, comprovante de associação à APEOESP, bem como da participação nas reuniões.

Considerando a urgência e os prazos a serem cumpridos, solicitamos que todos os representantes dessa Unidade Escolar sejam comunicados, informando o período que participarão desta atividade aos Diretores das Unidades ou chefia imediata para que estes possam organizar o local de trabalho objetivando não ter transtorno ou menor impacto possível.

SE-3, em 01 de março de 2012.




FERNANDO MENDES
Diretor
Departamento de Controle Orçamentário e de
Administração do Quadro do Magistério


I Reunião de Representantes de Escola


URGENTE: REUNIÃO DE REPRESENTANTES DE ESCOLA

Convocamos todos os professores representantes da APEOESP e demais professores para a reunião ordinária que se realizará no dia 10 de março de 2012, das 9h às 12h.

A reunião terá os seguintes pontos de pauta:

1- Informes sindicais e das escolas;
2- Conjuntura sindical e greve Nacional/Estadual dias 14, 15 e 16 março de 2012;
3- Atividade sobre o Dia Internacional das Mulheres.



Prof. Aldo Santos
Coordenador da subsede

Profa Judite Arcanjo de Souza
Secretária Geral da subsede